domingo, 14 de dezembro de 2008

Ladies and gentleman, we have a world champion!

Finalmente acabou o Mundial, com muitas expectativas dos Brasileiros depois de liderar o rank por times e individual, mas o domingo não foi muito bom para os brazucas. Mas que isso não ofusque o brilho das conquistas que eles tiveram lá, um dos melhores resultados em mundiais. A grande expectativa para o TOP8 era por parte do PV, que fechou o sábado em primeiro, mas foi eliminado logo na primeira rodada pelo futuro finalista Jamie Parke, com seu 5 color control (Cruel Control?). A final foi emocionante, o Finlandês Antti Malin (Fadas) contra o 5 color control do Jamie Park. Quem acabou levando foi o Finlandês, ganhando por 3x1 a final.

Vamos ao perfil do novo campeão!


Antti Malin

Cidade Natal: Helsink, Finlandia

Número de vezes jogando o Pro Tour: 4

Como se qualificou para o Mundial de 2008: Pro Level

Número de top8 em PT/GP: 1GP, 2PT

Outros feitos no Magic: Campeão do release de Unhinged

Resultado no Standard: 3-3

Que deck jogou o Standard e porque? Fadas. Eu gosto do deck e é forte. Eu pensei em Kithkins e MonoRed também.

Resultado do Draft: 6-0

Qual foi sua estratégia pro draft? Venha o que vier, de preferencia Naya.

Resultado do Extended: 5-1

Que deck você jogou o Extended e porque? MonoRed Burn "Esko.dec". Eu fiz a escolha noite passada e acho que foi absolutamente certa. Ganha de Fadas e do Zoo, e tem uma boa chance contra tudo, menos, talvez contra os Elfos.

Como você se preparou para este evento? Com que você se preparou? Eu levei todas as minhas cartas e decks para Memphis, e começei a treinar na segunda-feira com o time Finlandês, Erkii Siira, Sami Haggkvist, Sami Tuomi e o Tero Niemi.


Segue a Decklist do TOP8

Fadas por Antti Malin

1 Faerie Conclave
6 Island
4 Mutavault
4 Secluded Glen
4 Sunken Ruins
2 Swamp
4 Underground River
________________
25 Lands

4 Mistbind Clique
2 Sower of Temptation
4 Spellstrutter Sprite
2 Vendillion Clique
________________

4 Agony Warp
4 Bitterblossom
3 Broken Ambitions
4 Cryptic Command
3 Remove Soul
1 Terror
4 Thoughtseize
________________
23 Outras Mágicas

Side Board

4 Flashfreeze
2 Glen Elendra Archmage
4 Infest
2 Jace Beleren
1 Mind Shatter
1 Ponder
1 Sower of Temptation

e a lista do Extended

MonoRed Burn "Esko.dec"

2 Blinkmoth Nexus
4 Darksteel Citadel
4 Great Furnace
11 Mountain
_______________
21 Lands

3 Keldon Marauders
4 Mogg Fanatic
4 Spark Elemental
_______________
11 Criaturas

2 Flames of the Blood Hand
4 Incinerate
4 Lava Spike
4 Magma Jet
4 Rift Bolt
2 Seal of Fire
1 Shard Volley
4 Shrapnel Blast
3 Smash to Smithereens
________________
28 outras mágicas

Sideboard

2 Demonfire
1 Goblin Shapshooter
2 Pyrostatic Pillar
1 Shattering Spree
4 Slice and Dice
1 Smash to Smithereens
2 Sulfuric Vortex
2 Tormod's Crypt

Espero que tenham gostado! Até a próxima!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Worlds 2008 - Façam suas apostas!

A seguir vou trazer para os leitores do Brainstorming um aritgo traduzido do Brian David-Marshall, sobre o Worlds 2008. quem quizer o link está aqui. Acho interessante trazer este tipo de artigo para quem não manja muito de inglês mas quer estar por dentro de tudo que acontece no mundo do magic. Uma outra boa pedida é o último post do blog Chump Attack que fala exatamente sobre o mesmo tema.

"O mundo a nossa porta" - Por Brian David-Marshall 05/12/08

É difícil acreditar que outro ano de Magic competitivo já ficou para trás. De toda forma esta coluna semana que vem estará por dentro do grosso do mundial, e no caminho de resolver as corridas pendentes da temporada 2008. A corrida mais disputada de todos os anos sem dúvidas é a de Player of the Year, título que desde 2005 está nas mãos dos japoneses. A vantagem confortável de Shuhei Nakamura tomou um balde de água fria no GP - Taipei, aonde Shuhei e Tomoharu Sato falharam em avançar para o Day 2, enquanto o vivaz Olivier Ruel se aproximou 2 pontos com seu 18º lugar - para não mencionar o pontinho que ele ganhou em Okayama.

Olivier está a apenas 15 pontos da liderança na corrida com 3 eventos por vir. Não muito depois que esta coluna for ao ar os resultados do GP - Auckland, na Nova Zelândia estarão rolando. Existem infinitas razões para que os concorrentes a Player of the Year estejam lá incluindo o sempre bem animado Luis Scott-Vargas e o calmo e assustador Marcio Carvalho que ganhou 3 pontos em Taipei. Por enquanto é impossível para alguém passar o Shuhei em Auckland, mas eles podem se aproximar o bastante para desmanchar outro sorriso japonês no Mundial semana que vem.

Shuhei pode afastar seus concorrentes com 2 boas performances nos 2 próximos eventos nas próximas semanas, mas não há nada que ele possa fazer sobre o terceito evento que Ruel - e o cada vez mais ofensivo Marcio - irão participar. De todos os jogadores do topo da lista apenas Ruel e Marcio são membros de suas respectivas seleções nacionais. Isto significa que eles automaticamente ganharam um ponto em cima do Shuhei para acabar com a festividade em Memphis. Enquanto a corrida será decidida no Mundial, a posição dos jogadores na reta final será decidida na Nova Zelândia.

Não é só a corrida de Player of the Year que vai ser decidida nas próximas semanas. Aaron Nicastri - O campeão australiano - prometeu e está no caminho desde o GP - Paris do American Rookie of the Year se aproximando de Tim Landale e Tyler Mantey. o Day 2 foi ardiloso para o jogador australiano, mas ele chegou lá - com os muito necessários 2 pontos - em Taipei. Quando Aaron começou sua jornada ele tinha em mente niveís muito mais altos do Pro Players Club, mas ele aproveitou o voô livre pois o título de Rookie of the Year é entregue ao vencedor desta corrida.

O truque nº1 que ele aprendeu?
"Jogue mais" Ele disse. "Os melhores jogadores do mundo são os que jogam mais - Guillaume, Ruel, Shuhei. Eles jogam todo o tempo, já é simplesmente parte da vida deles. Mesmo se eles disserem que não jogam demais, eles estão jogando mais do que as pessoas que pensam que jogam bastante".

Aaron vai ter que jogar mais do que os americanos que ele está caçando. É muito provável que Tim ou Tyler vão aparecer em Auckland, e nenhum deles está na seleção nacional como Aaron está. Considerando que um dos seus colegas de equipe é um jogador dedicado de Legacy, Aaron gosta das chances de ganhar pontos adicionais no novo formato de competição por equipes no Mundial, que terá 3 membros jogando 3 formatos diferentes; Standard, Extended e Legacy.

É claro, Aaron não pode apenas focar nos jogadores acima dele na tabela, enquanto ele está liderando os australiano na disputa por times no mundial, ele não vai ser o unico Rookie of the Year com esperanças de tirar vantagem do Pro Points extras offerecidos aos membros do time. Ele não será o único campeão nacional na parada,a qual foi um excitante efeito colateral da decisão de adicionar Pro Points pros Nacionais este ano. O campeão Nacional inglês Johnathan Randle - que está a 2 pontos da liderança - o campeão canadense Dan Lanthier, e o campeão belga Pascal Vieren estão todos a 4 pontos da liderança e eles podem cavalgar posições durante esse evento por times.

Lathier e Vieren tem alguns jogadores experientes ajudando eles no time. Steven Wolfman do Canadá não é nenhum desconhecido em competições por times, com retas finais de Pro Tours e Master Series como 2020, e um top 8 individual no PT Philadelphia alguns anos atrás. Da Bélgica, Bernardo da Costa Cabral sempre morreu na praia do domingo do Pro Tour, mas depois de Masahiko Morita ele teve mais Pro Points na carreira do que qualquer jogador com essas façanhas na sua carreira. Isso não foi escrito para denegrir os feitos Bernardo - Fazer top8 em Pro Tours é muito, muito difícil. Ele é um Pro veterano que conhece o caminho pela Red Zone, e fará o esquadrão belga uma verdadeira ameaça e pode ser um dos fatores que irão desequilibrar a corrida de Rookie of the Year.

Eu citei anteriormente que o Ruel era o único concorrente de ser Player of the Year na competição por times, mas ele está longe de ser o único Pró olhando os Pads de fim de ano com alguns rodadas extras de competição por times.

- Willy Edel do Brasil, está no time brasileiro e está a 4 pontos de cravar um Lvl5 Pro Players Club para o próximo ano. Apenas por aparecer no mundial para o invidual e por times vai deixá-lo bem próximo do limiar de 20 pontos.

- O respeitado deck designer irlândes, Stewart Shinkins precisa de um bom resultado em 1 ou nos 2 eventos para ganhar os 9 pontos que o separa do Lvl5 do Pro Players Club

- O jogador mais excitante de todas as seleções - com a possível excessão do indicado ao Hall da Fama, Olivier - é o futuro concorrente ao Hall da Fama Masashi Oiso, que liderou o Rookie of the Year ano passado, o qual o vencedor foi Yuuya Wantanabe e Akihiro Takakuwa. Oiso fez 6 top 8 em Pro Tours, que recebeu o apelido de "Melhor jogador sem título de Pro Tour"desde que Nassif ganhou em Atlanta a alguns anos atrás.


- Michael Jacob voltou a sua seleção pelo segundo ano consecutivo. Desta vez ele vai ser o capitão do time com o mestre de Big Money Side Events, Sam Black e o jogador com mais Lifetime Pro Tour Points sem uma aparição no top 8, Paul Cheon.

- Robert van Medevoort foi uma parte cruciall - mas relativamente desconhecida - 2 anos atrás quando o time holandês tirou o título dos japoneses nas finais do Campeonato Mundial em Paris, e está de volta esse ano como o Feature Player junto com 2 compatriotas desconhecidos, Tom van Lamoen and Hugo de Jong.

Os times Americano, Japonês, Francês, Holandês, Brasileiro e Português tem que ser considerados favoritos para chegar as finais esse ano, mas tem muitos times com vontade de vencer - alguns olhando o título de Rookie of the Year - outros olhando para construir um nome contra esse cenário formidável.

Espero que tenham gostado da tradução! como não sou especialista nessas coisas tentei deixar o mais compreensível possível. perdoem qualquer eventual erro.

Nossa torcida do MTG Brainstorming vai para todos os brazucas que vão dar o sangue nesse mundial! Talento eles tem de sobra!






terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Dredge T4 - Still Alive? Parte 1

O Dredge durante algum tempo foi um deck muito popular no T4, era considerado o "Deck-to-Beat" do ambiente por ser um combo muito rápido. Mas, após a queda do bloco de Invasion e Odissey(salvo engano) o deck perdeu muita força, sobretudo com a perda do Ichorid e da Cabal Therapy, e por muito foi rotulado como morto. Porém após o PT Berlin, alguns Dredges passaram para o Day 2, despertando assim o interesse de alguns. Mas será que o deck ainda é competitivo?

A grande diferença deste Dredge para o antigo é a velocidade, o deck antigo conseguia numa "God Hand" e num "God Dredge" fechar no turno 1~2. E para a versão nova isto é praticamente impossível. (não que as chances não existam, é possivel sim combar nos 2 primeiros turnos).

Eu como gosto do deck resolvi tentar fazer volta-lo a ser competitivo, mesmo sem as temáticas de flashback que eram muito essenciais ao deck, porém em Shards of Alara a mecânica de Unearth se encaixou como um bom substituto, porém não a altura suficiente.

Outra coisa notável a se dizer é o numero de versões diferentes do deck, algumas abusam da interação de Fatestitcher + Orbe Mesmérica, outras preferem usar River Kelpie, outros ainda gostam de Rusalka Afogada, mas uma coisa é certa, esse deck depende MUITO de Magus do Mercado. Sério, a velocidade que ele te dá é absurda porém seu corpo 0/1 não ajuda ele a ficar na mesa, mas é a carta que vai te fazer ganhar se você chegar a desvirar suas permanentes.

Andei testando uma lista para o novo ambiente infestado de Elfos, e para minha surpresa a partida contra Elfos não é tão desfavorável sendo geralmente "Fifty~Fifty".

Aí está a minha lista

Lands
3 Watery Grave
3 City of Brass
4 Gemstone Mine
2 Polluted Delta
2 Steam Vents

Criaturas
4 Golgari Grave-Troll
4 Stinkweed Imp
1 Akroma, Angel of Wrath
4 Narcoameba
1 Flame-Kin Zealot
4 Magus of the Bazaar
1 Phantasmagorian
3 Fatestitcher
4 Drowned Rusalka
1 Golgari Thug

Spells
4 Chrome Mox
3 Dread Return
4 Bridge from Below
2 Darkblast
4 Ideas Unbound
2 Goblin Lore

Não vou fazer uma análise card by card porque acho desnecessário, vou análisar algumas escolhas.

Rusalka Afogada
A carta é simplesmente fantástica, substituí bem o Imp (em suas devidas proporções), pode ser usado para começar a dredgear no começo do jogo, e quando você precisa daquele Cephalid Sage, ela também faz esse papel! como o numero de terrenos é maior na nova versão, não é dificil se ter 3 terrenos na mesa, então um Dread Return na Rusalka pode te salvar o pescoço, dredgeando com as fichas de Zumbi.











Fatestitcher
Mesmo sem a orbe esse carinha é muito bom, ele tem um custo de Unearth muito baixo (U), ajuda no Dread Return (mesmo não colocando fichas em jogo), desvira o Magus para continuar a dredgear o deck e com a orbe ele vira até kill condition. Todas as listas novas tem ele na sua build.












Fantasmagórico
Acabaram os dredgers do seu cemitério? estão todos na sua mão? sem problemas! o Fantamagórico resolve seu problema! A grande vantagem dele é poder responder sua habilidade com a própria habilidade, podendo discartar até 6 cards de uma só vez.













Espero que tenham gostado, como ainda não fiz muitas partidas com o deck não tenho uma análise precisa dos matchups. mas elas virão em breve! até a próxima!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

kithkin - deck de criança?

Olá a todos.

Hoje, analisarei um dos decks mais aggro do ambiente: o kithkin.

Na época em que Lorwyn saiu, a idéia de todos era de escolher uma unidade tribal e criar um deck ao redor deste pensamento. Faeries, Merfolks, Elves, Treefolks (???), Goblins...a quantidade de criaturas que surgiram em Lorwyn foi tremenda...um dos decks que, inicialmente, ficou meio esquecido do ambiente foi o kithkin. Um white winnie clássico unindo duas ótimas qualidades: velocidade e força. Mas, com a existência de n removal mass presente no ambiente pré-shards, este deck perdia o fôlego rapidamente. Com a queda de n-2 removal mass unida a manutenção de todas as cartas deste deck, o foco dos players mudaram em direção ao kithkin. Bem, vamos a lista:

creatures [24]
3 Burrenton Forge-Tender
3 Cloudgoat Ranger
4 Figure of Destiny
4 Goldmeadow Stalwart
4 Knight of Meadowgrain
4 Wizened Cenn
2 Ranger of Eos

sorcery [4]
4 Spectral Procession

enchantment [8]
3 Oblivion Ring
4 Glorious Anthem
1 Rise of the Hobgoblins

land [24]
4 Rustic Clachan
4 Windbrisk Heights
2 Mutavault
14 Plains

Uma das grandes forças deste deck é a quantidade de X por 1 que algumas cartas realizam. Spectral Procession e Cloudgoat Ranger são duas cartas que fazem o kithkin voltar ao jogo, mesmo após uma Wrath Of God. Firespout é um removal arriscado contra este deck, pois a presença de Burrentons md dificulta a sua utilização e otimização. Ranger of Eos no mid/late game pode virar o jogo trazendo dois figure of destiny. Figure of destiny sempre será um dos melhores topdecks no mid/late game.
Glorious Anthem e Wizened Cenn são os principais "pumps" do deck, sempre garantindo uma pancada maior.
Mutavault é necessário..? Sim, é necessário...mas, não o suficiente para ter 4 no deck. 2 é o suficiente para evitar problemas para castar suas spells de curva 2 e 3.

Nunca comparem este deck dizendo que ele é uma idéia de criança. O deck é muito bem planejado, visando os principais decks do ambiente. A velocidade deste deck pune quem não sabe mulligar. Eu estou de prova que este deck ganha com uma velocidade absurda.

A dica contra este deck é: não tenha medo de mulligar. Seja o control na hora certa e seja o aggro na hora certa. Mas, com este deck, a única idéia é: criaturas à 90° e avante kithkins!!!

É isso,

Abraços!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

faeries - um deck "imbatível"?

Olá a todos!

Agora, oficialmente, faço parte da equipe de colunistas do blog do Xturox...(eu me auto-convidei para este blog e o dono permitiu...) o/*\o

Então, o meu "chefe" pediu para analisar o novo faeries (esper faeries)...visto que, segundo ele, eu joguei tempo suficiente para analisar o deck...(apesar de não jogar oficialmente com este deck).

Vamos a análise então:

faeries by Martin Heruth

creature [15]
4 Mistbind Clique
4 Scion of Oona
4 Spellstutter Sprite
3 Vendilion Clique
instant [13]
4 Agony Warp
4 Broken Ambitions
4 Cryptic Command
2 Eyeblight's Ending
enchantment [4]
4 Bitterblossom
land [24]
3 Faerie Conclave
4 Island
4 Mutavault
4 Secluded Glen
4 Sunken Ruins
1 Swamp
4 Underground River
planeswalker [3]
3 Jace Beleren

Bem...na maioria das listas de faeries, uma das principais questões é: 24 ou 25 lands? Geralmente, a maioria dos players pelo mundo afora, decide jogar com 25 lands para evitar a tenebrosa "zica". Eu, particularmente, sempre joguei com 24 lands (ui...!), simplesmente, porque eu não gosto de floodar...

Enfim, quando saiu shards of alara (e, consequentemente, houve a queda do bloco de timespiral junto com coldsnap) uma das questões levantadas por todos os players foi: será que o faeries terá espaço neste novo e hostil ambiente..?

Então, logo que a edição saiu, muita gente começou a jogar com a lista do faeries block, alterando poucas coisas no md e alterando parte da manabase (isso graças à 10ª edição). Com o "charme" dos medalhões de alara iluminando o novo ambiente, muitos players tiveram a grande idéia de se acrescentar a cor branca ao faeries, até então, Azul/Preto.

Com os upgrades implantados (esper charm e a manabase, principalmente), o esper faeries mostrou-se um deck bom e preparado (?) para este ambiente. Mesmo com todos estes "upgrades", o deck mostrou-se fragilizado em relação à manabase e a queda de cartas-chaves (principalmente, ancestral vision). Mesmo sendo um deck forte, parecia que a queda deste deck era eminente.

Até que, com idéias brilhantes, o faeries volta a sua formação original, (UB)...mas, o que este deck tem de diferente em relação ao faeries "antigo"?

Primeiro, uma das grandes novidades, é o surgimento do planinauta Jace Beleren. Um dos grandes substitutos (?) do ancestral vision e é uma das cartas mais fortes contra o atual deck do ambiente, o toast. Outra grande evolução é a novidade de Agony Warp. A carta é versátil e tem se mostrado um dos grandes removal do novo ambiente.

Outra carta que merece um certo destaque é Eyeblight's Ending. Grande removal, mesmo tendo uma certa limitação.

Uma das vantagens do faeries é que cartas-chave como bitterblossom e cryptic command não deram adeus do ambiente. Além de que as principais criaturas do faeries (vendilion clique e mistbind clique) também permanecem no ambiente.

Com um certo equilíbrio de forças entre o aggro e o control, o deck continua, sim, como um dos decks tier 1. O esper faeries (chamado por alguns de "robocop faeries"), é um deck razoável, porém sua manabase é muito pior do que o faeries UB. Talvez, seja por isso que a maioria dos players estão retornando a fase "old school" do faeries.

Enfim, o faeries continua sendo um deck forte, mesmo com quedas importantes que atenuaram a força deste deck. Mas, todos os decks deste ambiente atual perderam algumas cartas que foram importantes para o funcionamento do deck.

Uma das dicas é: aprenda como o deck funciona. Com isto em mente, sim, qualquer um pode evoluir como jogador. Seja humilde para aceitar dicas e críticas. Isto melhora sua percepção e concepção durante as partidas.

Qualquer deck pode ser o melhor desde que você conheça os "atalhos" do deck.

Acho que é isso,

Minha primeira análise como colunista no mtgbrainstorming. Espero que gostem.

Abraço!

Análise produzida por: Newton "sushi" Terada